Tratamento de efluentes com ozônio é uma das novidades na Agreste Tex
Entre as soluções ambientalmente comprometidas presentes na Agreste Tex deste ano, está a empresa catarinense Wier – especializada no tratamento efluentes da indústria têxtil. Com uma tecnologia desenvolvida inicialmente nos laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a empresa ganhou o mercado há 10 anos e já fornece a tecnologia para indústrias de todos os estados brasileiros e para mais de 20 países.
O método desenvolvido sob a liderança do químico Bruno Mena Cadorim, diretor da Wier, destrói quimicamente os compostos causadores da poluição, os corantes e os poluentes – tornando a água usada na produção têxtil potável novamente.
“Tudo isso sem a adição de produtos químicos e sem mexer na estrutura de tratamento já existente na indústria. O nosso sistema pode ser acoplado ao sistema já existente, melhorando a eficiência do tratamento dos efluentes, sem geração de lodo; eliminando etapas como secagem e transporte dos resíduos para aterros sanitários”, explica Bruno Mena Cadorim. A tecnologia pode reduzir em até 70% os custos com o tratamento dos resíduos e permite também o reuso da água tratada.
Segundo Cadorim, 10 empresas do Agreste pernambucano já utilizam a tecnologia para beneficiamento de jeans e a meta da empresa é que mais indústrias possam conhecer a tecnologia oferecida pela empresa, que está conectada com as boas práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa) – cada vez mais exigidas pelo mercado atual.
A 5ª edição da Agreste Tex, que acontece até a próxima sexta (1º) no Polo Caruaru. Inscrições no site agrestetex.com.br