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Inspira Moda.SC surge para apoiar marcas criadas em meio à pandemia

Acaba de ser lançado, em Florianópolis, Inspira Moda.SC, movimento que reúne marcas que surgiram em meio à pandemia. Mariane Fontana, que se juntou às sócias Emanuele Jacques e Maristela Amorim, fala à coluna sobre a iniciativa.

O que é o Inspira Moda.SC e o que motivou o projeto?

É um movimento com o propósito de reunir marcas catarinenses que se destacam no mercado a partir de uma curadoria criteriosa. O compromisso é de gerar mais oportunidade de negócios para essas empreendedoras que trabalham com o slow fashion, valorizar a mão-de-obra de quem faz a peça, fomentar a economia local para aumentar o ciclo de benefícios com mais chances de trabalho.

O que une as marcas que estão aderindo à iniciativa e onde querem chegar?

O que enxergamos foi a solução para problemas comuns, empreendedores que estavam apenas no on-line. Vimos que existe uma lacuna em diversos pontos e a incessante necessidade de trocar ideias, principalmente presencial.

Nosso objetivo é ser referência como movimento de moda em Santa Catarina que ajuda empreendedores locais e on-line a se destacar no mercado e ter mais visibilidade!

Queremos, além de ajudar a evidenciar o negócio, também trazer apoiadores e palestrantes para capacitação.

A maioria das marcas nasceu em meio à pandemia, 100% online, e agora querem também o contato físico com o público?

Exato. Conversamos com todas as marcas e elas nasceram em meio à pandemia. Algumas por acaso, porque já havia um planejamento meses antes da pandemia.

Percebemos que o mercado digital é necessário, mas esse momento pós-pandemia fez com que o público busque acesso aos produtos físicos (para tocar e sentir a qualidade) sem a necessidade de abrir lojas físicas, mas de estar em locais diferenciados para promover a experiência de compra.

Qual o paralelo que a gente pode fazer com o movimento de moda liderado por Ninita Muniz nos anos 1980?

São dois momentos, distintos, ambos significativos. Naquela época eram mulheres que entendiam de costura, mas faltava profissionalizar. Por isso a luta da Ninita, também, por uma faculdade de Moda.

O curso na Udesc surgiu em função dessa liderança. Hoje muitas dessas nossas empreendedoras saíram das escolas de Moda que temos no Estado. Trazem não só a vontade de empreender, mas uma cultura de Moda com propósito, que envolve a cadeia produtiva – às vezes com a mesma formação.

E o conceito é do slow fashion, ou seja, consumir com consciência, investir em produtos atemporais, com matéria prima mais de maior durabilidade também.

Fonte: ND Mais

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