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Startups como inovação para a indústria têxtil

Crescimento rápido, inovação como prioridade e a entrega de serviços ao mercado com o menor custo possível. Essas são as palavras-chave que definem uma startup. Isto é, uma empresa que busca entregar um modelo de negócio escalável, replicável e com ideias “fora da caixa” aos consumidores de diferentes setores.

Na indústria têxtil, isso significa reinventar as bases da moda, do vestuário e da confecção de ponta a ponta. Desde a emissão de pedidos ao produto final. Apesar de não parecer uma tarefa fácil, é fato que diversas startups estão trabalhando para alcançar esses resultados.

Acompanhe para saber mais sobre o assunto!

As fases de maturação de uma startup

Conquistar inovação a custos baixos exige, como é possível imaginar, organização e planejamento intensos. Isso significa acompanhar algumas fases com atenção garantindo que a empresa se consolide no mercado. Dito isso, as fases de uma startup são:

Ideia

Também chamada de pre-seed ou ideação, essa é o momento inicial — a identificação de oportunidades. Ou seja, é hora de pesquisar intensamente o mercado. Assim, é possível entender e adaptar a solução para o público ideal e garantir que o projeto faz sentido para as necessidades atuais do segmento.

MVP

Também chamada de seed ou validação, essa é a fase de testar um modelo inicial do que foi idealizado no passo anterior. O MVP, Minimum Viable Product, é geralmente usado para isso. Ele diz respeito a uma versão reduzida do que se espera do projeto final, apresentando funcionalidades básicas.

O Produto Mínimo Viável é lançado para um grupo seleto de pessoas, com características próximas às dores e desejos mapeados no passo anterior. A intenção é confirmar hipóteses e adquirir insights que ajudem a melhorar ainda mais as próximas versões.

Operação

Após a validação do MVP é hora de colocar a operação para rodar. Isso inclui marketing, atendimento, vendas, financeiro… Por isso, é fundamental não ter pressa. Cada passo deve ser feito com o máximo de cuidado possível para que essa fase seja bem-sucedida. Também é importante otimizar o andamento da operação continuamente, em ciclos. Isso aumentará a possibilidade de encontrar investidores-anjo que deem um gás no processo.

Tração

O growth stage, ou estágio de crescimento, é o momento em que a startup realmente ganha tração. A essa altura, ela já está funcionando plenamente. Sendo assim, está em estágio de maturidade e pronta para alavancar processos, como os de marketing e vendas. É igualmente relevante passar a padronizar processos tanto quanto possível para que, no futuro, haja escalabilidade, replicabilidade e ajuste de custos.

Scale up

Essa é a fase final, em que a ideia é crescer, crescer e crescer. Porém, sem gastar muito a mais com isso. Afinal, a ideia central por trás de uma startup é aumentar a base de clientes sem precisar investir proporcionalmente a isso. Claro, com a cultura ágil e a inovação no DNA.

A importância de acompanhar KPIs

Os Key Performance Indicatores, ou indicadores-chave de performance são os maiores aliados para uma startup identificar se é ou não o momento de avançar de fase. Portanto, é de extrema importância que a equipe selecione as que deverão ser monitoradas de tempos em tempos. Eles demonstrarão o que é preciso rever, melhorar ou, até mesmo, remover da operação para garantir o desenvolvimento do negócio.

Ter KPIs em mãos também ajuda no momento de vender a ideia para aceleradoras, incubadoras e investidores-anjo. Falaremos sobre eles a seguir. Porém, é importante saber que eles pedirão por esses indicadores-chave de desempenho para avaliar a saúde da operação. Logo, é indicado documentar o avanço de cada etapa detalhadamente.

Programas de incentivo para startups

Com base nas informações acima, é provável que esteja visível que não é nada fácil evoluir de uma fase a outra, certo? É por isso que, durante o processo, é comum buscar a ajuda de aceleradoras, incubadoras e investidores-anjo para isso.

A ideia da conquista dessas participações no negócio é impulsionar a startup de modo geral, em todas as frentes envolvidas no projeto. Elas injetam dinheiro e, a depender do caso, aconselham as mentes por trás da operação, para que evitem erros e cresçam mais rapidamente. A definição de cada um desses projetos é:

  • Aceleradoras são partes de programas que buscam ajudar as startups a se consolidarem por meio de ideais “ganha-ganha”. Elas comumente investem uma quantia pequena, em uma sociedade, para manter os processos funcionando bem. Elas também só ganham dinheiro se o negócio fluir bem.
  • Incubadoras são bastante parecidas com aceleradoras. Porém, usam verbas públicas para investir nos projetos. Dessa forma, podem preferir negócios que apoiem necessidades governamentais — mas isso não é uma regra. Além disso, buscam projetos com planos de negócio mais estruturados.
  • Por fim, investidores-anjo são pessoas empreendedoras que aplicam uma parte de seus próprios patrimônios em negócios nos quais veem potencial de retorno. Eles têm grande experiência de mercado e são bastante exigentes.

Conquistar algum desses 3 tipos de investimento inicial é super importante para startups. É por isso que se mostra ainda mais relevante se dedicar às fases de maturidade do projeto intensamente. Isso ajuda a encontrar o match perfeito para a ideia.

Soluções das startups para a indústria têxtil e para o setor de confecção

Atualmente é possível encontrar startups com serviços de ponta a ponta para a indústria têxtil e o setor de confecção. Elas incluem soluções para e-commerce, digitalização, produção, gestão, entre outros projetos práticos.

Um exemplo disso é a empresa Coleção.Moda, que entrega um aplicativo que ajuda na gestão de coleções. Inclusive, com a participação de um robô que prevê tendências. Outro projeto é o Vende Moda, que é uma plataforma desenvolvida para auxiliar na venda para o atacado e o varejo e dedicada à criação de layouts de etiquetas de composição com agilidade. Além delas, há também a Sisgetep, que é uma empresa que comercializa um software de gestão de tempo e de fluxo de produção, em busca de aumentar a produtividade. Por fim, também é possível citar a Shape-U, que revolucionou o setor ao permitir que consumidores meçam em tempo real o tamanho perfeito para suas peças.

Essas marcas estiveram na Febratex. Para quem não sabe, a Febratex Group é uma empresa nacional famosa por organizar e promover eventos relacionados ao setor têxtil. Com seu amparo, centenas de negócios ficam visíveis para o mercado, o que aumenta as chances de serem impulsionadas por aceleradoras, incubadores e investidores-anjo.

Além das organizações citadas, é possível encontrar diversas outras dedicadas a facilitar a rotina de quem trabalha com o setor. Ou seja, o segmento só tende a crescer nos próximos anos e vale muito a pena acompanhar todas as novidades de perto!

Startup Corner On The Road

Quem se interessa pelas soluções que as startups têm a oferecer não pode deixar de conferir a Startup Corner On The Road. Trata-se de um projeto que nasceu em 2019 com a intenção de apresentar ao mercado projetos dedicados ao setor têxtil.

Sua primeira edição “on the road” acontecerá em Americana, com previsão para acontecer entre os dias 7 a 10 de março de 2023. Desde a primeira feita, que aconteceu na Febratex Summit, o evento tem percorrido os polos do Brasil, em união com as feiras que a Febratex Group promove.

A inovação cada vez mais perto

De modo geral, vale a pena acompanhar as redes sociais e comunicações dos projetos citados. Eles aproximam profissionais e entusiastas do setor de soluções capazes de tornar o dia a dia muito mais simples e de sucesso.

Com os serviços certos em mãos, é possível produzir de forma cada vez mais original, com organização, agilidade e, é claro, entregar com facilidade as criações ao público.  As startups tendem apenas a crescer no Brasil, reinventando a moda e o segmento de confecções. Por isso, vale a pena acompanhar constantemente as novidades!

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